A partir do passado fim-de-semana, já há mais uma turma de jovens preparados para agir em caso de emergência. E tudo graças à formação em Primeiros Socorros (com módulo específico para Voluntariado Internacional) implementada pela Solsef, que decorreu no sábado dia 1 e no domingo dia 2.
A formação, que costuma ser realizada uma vez por ano, contou com uma turma de perfil heterogéneo. Entre os participantes encontrámos vários jovens interessados, de uma forma mais abrangente, na aquisição de competências em primeiros socorros. Por outro lado, participaram os voluntários do grupo Ponte, o projeto de voluntariado de curta duração da Solsef em parceria com os Jovens sem Fronteiras e os Missionários do Espírito Santo. Uma vez que este projeto os levará até à Amazónia, o grupo esteve muito interessado no módulo específico para voluntariado internacional.
Participantes na formação
Como nas edições anteriores, a formação conjugou as explicações teóricas com a realização de exercícios práticos. Assim, durante os dois dias de formação, os alunos tiveram oportunidade de realizar, com a ajuda e supervisão do formador Rui Branco, os exercícios precisos para assistir um doente em caso de urgência.
Parte teórica e exercícios práticos durante a formação
Já no domingo de manhã, a Dra. Rosa Teodósio, Professora Auxiliar de Clínica das Doenças Tropicais na Unidade de Clínica Tropical, do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, ficou encarregue por implementar o módulo específico para voluntariado internacional. A Doutora deu algumas luzes sobre os cuidados de higiene e saúde necessários a ter em conta em contexto de Voluntariado Internacional, nomeadamente em países tropicais com climas e realidades diferentes àquela a que estamos acostumados na Europa. Falou sobre algumas doenças infeciosas comuns e ainda deu dicas muito úteis para evitar os contágios, adaptando o seu discurso para a realidade da Amazónia, o local de realização do projeto de voluntariado Ponte 2021.
A formação presencial contou com todas as medidas recomendadas pela
DGS em relação à COVID-19. A sala contou com circulação de ar e ventilação e houve máscaras e álcool gel para os participantes, além de ser respeitado o distanciamento social.