Países de Intervenção

Portugal

Datas

De janeiro a dezembro de 2023

Objetivos Gerais

Contribuir para o bem-estar em jovens, dos 12 aos 25 anos, através da aplicação dos princípios da Dança Criativa e da Dança Educativa no âmbito da Promoção e Educação para a Saúde.

Contribuir para a tomada de consciência (individual e de grupo) de alguns princípios essenciais inerentes ao crescimento saudável do indivíduo e do indivíduo em sociedade, no âmbito da Promoção e Educação para a Saúde, em jovens dos 12 aos 25 anos, através da aplicação dos princípios da Dança Criativa/Educativa.

Objetivos Específicos

No âmbito da Saúde Sexual e Reprodutiva, através da dança:

  • Observar o corpo e reconhecer a importância da fisicalidade como um todo;
  • Reconhecer a importância dos afetos no bem-estar individual;
  • Reconhecer a importância das relações interpessoais no desenvolvimento individual;
  • Valorizar as relações de cooperação e de interajuda;
  • Identificar valores de respeito e tolerância face às relações afetivas e sexuais.

 

No âmbito da Saúde Mental, através da dança:

  • Identificar o autoconhecimento na sua dimensão emocional;
  • Educar para as práticas de autorregulação do stresse e da ansiedade;
  • Educar para a diferença – a minha, a do outro;
  • Educar para a interculturalidade;
  • Refletir sobre o valor do sentido de pertença individual e comunitário.

 

No âmbito dos comportamentos aditivos e dependências, através da dança:

  • Conhecer os tipos e características das adições e dependências sem substância;
  • Conhecer os efeitos imediatos, a curto e a longo prazo, das adições e dependências sem substância;
  • Identificar fatores de risco e de proteção em relação às adições e dependências sem substância;
  • Reconhecer a atividade física criativa como fonte de autorregulação face a possíveis dependências;
  • Identificar comportamentos saudáveis face à prevenção das adições e dependências sem substância.

 

No âmbito da alimentação e atividade física e desportiva, através da dança:

  • Compreender como as questões sociais, culturais e económicas influenciam os consumos alimentares;
  • Reconhecer que as escolhas alimentares são influenciadas por determinantes psicológicos e sensoriais, a nível individual e de grupo;
  • Analisar criticamente os comportamentos de risco na alimentação;
  • Reconhecer a atividade física como algo inerente ao ser humano e não como algo extra, de realização forçada e obrigatória;
  • Compreender como as atividades lúdico-expressivas em grupo facilitam a atividade física no desenvolvimento integral.

Beneficiários

900 Nº beneficiário Diretos 1ª Edição
5000 Nº beneficiário Indiretos
50 % de mulheres beneficiárias

Público-alvo

Cidadãos jovens, dos 12 aos 25 anos de idade, inclusive, particularmente indivíduos ou grupos em situação vulnerável ou de exclusão social

Atividades e Estratégia de Intervenção

A iniciativa BEM ESTAR NA DANÇA, promovida pelo IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude I.P. (IPDJ, I.P) no âmbito do dispositivo 2.2 do Programa Cuida-te+, visa promover a Educação para a Saúde pela Dança.

A intervenção “Bem-estar na dança” fundamenta-se nos princípios da Dança Educativa/Criativa que é um duplo conceito que considera a dança como elemento pedagógico e, ao mesmo tempo, a dança como elemento expressivo-favorecedor da criatividade.

Os métodos são combinados e adaptados às finalidades e características de cada grupo, podendo ser ajustados de acordo com a dinâmica e resposta dada.

As atividades propostas utilizarão técnicas ativas, onde os intervenientes são protagonistas; e técnicas passivas, que enfatizam a comunicação interna num processo de escuta e observação individual e conjunta.

As sessões seguirão uma Abordagem Globalizadora, isto é, uma abordagem que inclui: a Técnica e a Criativa. Assim, as atividades a realizar poderão ter um carácter mais técnico, com vista a desenvolver uma área específica pré-determinada, e outras com um carácter mais criativo, numa vertente lúdica que fomente a autoexpressão e a criatividade. A aplicação de ambas as abordagens atenderá aos objetivos e características do grupo-alvo de intervenção, como a faixa etária ou valores a trabalhar

As atividades serão dirigidas aos quatro planos que compõem o indivíduo; o plano Relacional (melhoria das habilidades sociais, despertar a consciência para comportamentos de risco e exclusão social); o plano Emocional (autoexploração, identificação de emoções e autoexpressão do próprio e do outro), o plano Cognitivo (fomentar as aptidões cognitivas como a atenção, concentração e memória) e o plano Corporal (consciencialização e expressão de emoções através do corpo e as suas implicações no contexto onde o indivíduo se insere).

A improvisação será uma das técnicas-chave. Esta pode ser Não Referencial, ou seja, não tem por base nenhuma diretiva, respeita apenas a liberdade criativa ou Referencial, partindo de uma premissa prévia.

No âmbito das sessões serão ainda tratadas as seguintes áreas vinculadas à PES no âmbito do Dispositivo 2.2 da Medida 2 do Programa Cuida-te+: a.- Alimentação e atividades física e desportiva; b.- Comportamentos aditivos e dependências; c.- Saúde sexual e reprodutiva e d.- Saúde mental. Cada sessão abordará uma temática em particular.

As sessões encontram-se estruturadas em 5 fases:

◌ Fase I – aquecimento: predisposição para a consciencialização, a exploração e o descobrimento;

◌ Fase II – desenvolvimento: interiorização da dança e fomento da expressão através da mesma (utilizando como fio condutor, em cada uma das sessões, uma das áreas prioritárias do Programa Cuida-te+: Alimentação e atividades física e desportiva; Comportamentos aditivos e dependências; Saúde sexual e reprodutiva e Saúde mental);

◌ Fase III – debate: seleção e desenvolvimento de ideias, utilizando a dança como instrumento de comunicação;

◌ Fase IV – avaliação: promoção da expressão crítica sobre a sessão interventiva;

◌ Fase V – relaxamento: encerramento da sessão procurando o regresso à normalização física e psicológica dos intervenientes.

Instituições participantes

1ª Edição

Cáritas Interparoquial de Castelo Branco; Câmara Municipal de Penacova; Escola Evaristo Nogueira; Agrupamento de Escolas de Marrazes; Agrupamento de Escolas de Vieira de Leiria; Agrupamento de Escolas de Castro Daire; Centro de Promoção Social - Escola Profissional de Carvalhais; Agrupamento de Escolas de Gavião; Agrupamento de Escolas de Marvão; Agrupamento de Escolas de Amares; Agrupamento de Escolas de Infias, Vizela; Município da Póvoa de Lanhoso; Município de Mirandela; Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano; Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade; Agrupamento de Escolas Gonçalo Mendes da Maia; Agrupamento de Escolas nº1 de Marco de Canaveses; Município de Felgueiras; Municipio de Paredes; Agrupamento de Escolas de Arcozelo; Município de Caminha; Agrupamento de Escolas D. Lourenço Vicente; Cercitejo, CRL; Escola Secundária Pedro Nunes; Agrupamento de Escolas Eduardo Gageiro; Agrupamento de Escolas Romeu Correia; Associação para o Ensino Bento de Jesus Caraça; INSIGNARE-Associação de Ensino e Formação; Município de Aljezur; Agrupamento de Escolas Pinheiro e Rosa.

Parceiros

1ª Edição

Financiadores

1ª Edição